Você já deve ter visto por aí que aplicar as estratégias de Neuromarketing no seu negócio pode melhorar o seu resultado. Mas você sabe por que isso acontece?
Primeiramente é preciso entender o que é o Neuromarketing e qual o seu papel dentro de uma estratégia de negócio. Se precisamos compreender o comportamento dos consumidores, também é necessário entender sobre as forças emocionais inconscientes que os levam a tomar determinadas decisões.
Quem decide o que os seus clientes gostam? Quem decide o que eles vão comprar?
Você pode achar que estas decisões são tomadas apenas baseadas no preço, na qualidade do produto ou até mesmo na apresentação, mas a verdade é que 90% do que fazemos é comandado pelo sistema inconsciente do nosso cérebro.
Através do Neuromarketing conseguimos identificar os fatores que influenciam na decisão de compra para, então, definir estratégias que irão estimular o cérebro nesta tomada de decisão.
Sendo assim, um dos principais benefícios do Neuromarketing em um negócio é o fato de que, depois de entender o quê de fato influencia o consumidor a tomar uma ação, é possível realizar ações que explorem esse processo. Como?
- Storytelling
Sabemos que a forma de comunicar produtos e serviços mudou já que as pessoas se sentem mais impactadas por narrativas que podem, ou não, envolver o produto. Quando ouvimos uma história as áreas do nosso cérebro que são ativadas são as mesmas de quem está contando, e se nos identificamos absorvemos aquele conteúdo até mesmo sem perceber que estamos sendo direcionados à uma compra.
- Cores e imagens
O córtex é 80% visual, por isso através do Neuromarketing é possível identificar cores e elementos das imagens que irão transmitir determinadas sensações aos consumidores, prender sua atenção e influenciar na tomada de decisão.
Como bem ressaltou Eliane Coutinho “imagens que incentivam a interação mental com seu produto/serviço fazem com que o cérebro compreenda que ele é tangível”, ou seja, que pode ser dele.
- Precificação e tomada de decisão
Sabemos que o preço é, na maioria das vezes, a dor dos consumidores, por isso é importante entender que o cérebro trabalha com percepções. Sendo assim, a melhor estratégia é passar o preço sempre do maior para o menor. Lembrando que esta dor é do cliente e não sua.
Como o cérebro gosta de sempre economizar energia, a tomada de decisão precisa ser simples e sem variedades. O cérebro gosta de quantidade, mas a variedade dificulta o processo de decisão.
O Neuromarketing também direciona a forma como devemos escrever nossas mensagens, identifica palavras que podem – ou não – ser utilizadas e as percepções que estes termos causarão nos consumidores.
Mas, é sempre importante lembrar, que apesar de todos as hacks que podem ser aplicados no nosso dia a dia, nada substitui o relacionamento e que o nosso cérebro é social, por isso estamos sempre nos identificando com o outro.