Vivemos na era da informação, o tempo inteiro somos cercados de conteúdo por todas as partes. Não poderia ser diferente quando desenhamos um planejamento de marketing, já que independente da estratégia pensada para o seu negócio, para garantir a presença digital, é necessário que haja conteúdo para alimentar e dar vida aos seus canais.
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A verdade é que ninguém gosta que tentam vender algo para elas, mas todo mundo gosta de comprar, e esse é um dos motivos pelos quais a criação de conteúdo acaba sendo a melhor maneira de vender o seu produto, pois deixa de ser necessário fazer apenas propaganda pura, muitas vezes com produtos e soluções sendo empurradas goela abaixo dos consumidores. Eles querem ter o poder na mão de investigar e decidir por suas marcas preferidas.
Uma boa estratégia de conteúdo tem o papel de gerar valor para que sua empresa seja vista como autoridade e dessa forma as pessoas sintam-se empoderadas e seguras para tomar decisões de compra e ter a preferência pelos seus produtos ou serviços.
Através do investimento na produção de conteúdo, também é possível trabalhar os níveis de consciência da sua audiência, para que o problema que a impede de suprir sua necessidade incomode cada vez mais e que seu produto seja a solução que irá ajudá-la a chegar lá, trabalhando bem esse aspecto, consequentemente, os investimentos em tráfego pago a longo prazo diminuem, pois organicamente você já estará gerando uma boa conversa.
Em resumo, ao produzir conteúdo de qualidade, é possível ter diversos ganhos, entre eles: gerar leads para vendas, gerar brand awareness, diminuir gastos, gerar autoridade, educar mercado e trazer mais tráfego para o seu site.
Ok, mas e por onde eu começo a criar conteúdo?
Por ser uma estratégia de longo prazo é importante planejar com base em seus objetivos de marketing, afinal, você pode produzir o melhor conteúdo do mundo, mas de nada irá adiantar para o negócio se você não converter essa audiência em resultado. Esse planejamento deve ser para uma persona específica para então decidir quais serão os canais, as frequências e os formatos em que esse conteúdo deverá ser entregue.
Jornada do cliente e persona: seus principais guias.
Entenda qual o tipo de conteúdo sua persona precisa em cada momento da jornada, quais são seus desafios, seus desejos, mapeie os pontos de contato, o processo de tomada de decisão, a experiência pós compra e qualquer outra informação que você considere relevante para ajudar a determinar as variáveis que irão reduzir o atrito em toda a jornada de compra até o fechamento.
Linhas editoriais e categorias de conteúdo
As linhas editoriais serão um direcionamento para as categorias, assim fica mais fácil na hora de planejar e criar uma sequência para o seu conteúdo, elas podem se basear nos principais temas contidos no seu nicho ou nas etapas da jornada do cliente (Consciência, interesse, consideração, conversão e pós venda).
Criando o calendário editorial
Ele servirá para distribuir e organizar o conteúdo pensado em um determinado período (geralmente atrelado ao seu ciclo de vendas), assim é possível se adiantar e estar mais preparado com conteúdos agendados.
Produção e otimização de conteúdo
Quanto mais completo e rico em informações seu conteúdo for, mais você conseguirá extrair dele e multiplicá-lo. Em cada etapa da jornada do cliente há um nível de profundidade em que é possível trabalhar o conteúdo, dessa forma é possível quebrar um conteúdo mais extenso ou que performou melhor em vários outros formatos tornando específico para cada etapa da jornada.
Definição de métricas e indicadores
Para cada etapa da jornada há maneiras diferentes de medir, pois os objetivos são diferentes, na etapas iniciais, por exemplo, faz mais sentido estar atento a métricas de reconhecimento e não de conversão em receita, já nas etapas finais a quantidade de oportunidades e vendas é o que traduz o sucesso da ação.
A importância de unir branding ao conteúdo e distribuir ao longo da jornada em diversos canais, faz com que você entregue uma experiência de conteúdo. A verdade é que quando você faz ativações apenas com campanhas comerciais elas geram picos de conversão e “morrem” em um curto período de tempo, mas se você consegue gerar consciência de marca, as pessoas procurarão diretamente por você.
Tudo isso funciona para o mercado B2B?
Não podemos esquecer que independente de qualquer coisa, no mercado B2B, é uma pessoa quem assina o contrato, essa pessoa tem uma necessidade que é resolver os problemas relacionados ao negócio (que é diferente das necessidades pessoais), ou seja, na hora de pensar nesse conteúdo é necessário fazer com que a pessoa sinta-se segura de fazer determinado negócio com você.