Podcast vem da junção de POD em referência ao Ipod e CAST de broadcast, palavra em inglês cujo significado é transmissão de conteúdo em massa, ou seja, pela TV, internet e rádio.
A produção de podcasts vem numa crescente no mercado brasileiro e segundo uma pesquisa da VoxNet houve um aumento de 103% no número de produções em língua portuguesa entre janeiro e maio de 2020.
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Trata-se de uma maneira muito singular de consumir conteúdo em virtude de se adequar mais facilmente à rotina de seus ouvintes em momentos como o café da manhã, o banho, horário do almoço, o deslocamento para o trabalho e vice-versa, no período de descanso e por aí vai. O formato permite essa adequação a diversos momentos do nosso dia a dia por ser bem mais leve que um vídeo e não consumir muito do plano de banda larga. Tudo isso facilitou para que o podcast caísse no gosto do público brasileiro.
Existem vários formatos de podcasts: o mesacast, o monólogo, a reportagem, a ficção e o mais conhecido e difundido no Brasil que é a entrevista. Acredito que você que está lendo esse artigo agora com certeza já passou por algum programa desse no Youtube.
Para se ter noção do tamanho dessa indústria no mundo, basta ver o que aconteceu com o Spotify que perdeu US$ 2,1 bilhões de valor de marcado em apenas três dias após o boicote de Neil Young à plataforma, onde exigiu que fosse banido um episódio do “The Joe Rogan Experience” com conteúdo, segundo o músico, antivacina. Como não teve seu pleito atendido, solicitou a retirada de suas músicas da plataforma.
Em virtude da sua versatilidade, um podcast pode ser criado para uma empresa com o intuito de levar informações relevantes para seus colaboradores ou fortalecer a cultura empresarial. Basta solicitar a área de TI que o conteúdo seja acessado mediante um login e senha, caso as informações ali contidas sejam sensíveis ao negócio e devam ficar no âmbito laboral.
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Portanto, independente do modelo e da finalidade a que se destina, o podcast é uma excelente ferramenta para compartilhar conhecimento, entretenimento e cultura.
Vamos ver até onde vai essa onda e se ela tem força para continuar subindo ou se já estamos na descendente. Isso poderemos constatar no próximos meses ou anos, até que o mercado sature, passe pela sua fase de amadurecimento e restem somente aqueles que de certa forma agreguem valor para seus ouvintes.