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O negócio é criar produtos e influenciar pessoas. Mas até que ponto?

O negócio é criar produtos e influenciar pessoas. Mas até que ponto?
Desirée Castro
mai. 17 - 2 min de leitura
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Se você encontrar um publicitário na rua e pedir indicações de filmes que tratem da área, você certamente terá uma lista de imediato. E bom, comigo não será diferente.

Tem dois filmes emblemáticos que guardo com muito carinho na mente:

  1. Obrigado por fumar.
  2. Amor por contrato.

Ambos trazem o poder da influencia e debate sobre os limites éticos disso, mas claro, em contextos diferentes.

Falando um pouco mais do segundo filme, Amor por contrato, traz a ideia de influenciadores no meio off. Tem um nome para isso, alguns chamam de MKT de guerrilha, já outros, MKT de influência. Em síntese, a dinâmica do filme se dava pela constituição de famílias (em seus mais variados formatos) que eram inseridas em uma comunidade e tinham o papel de encenar a vida perfeita com o uso de variados produtos e de várias marcas no dia a dia (do carro a comida), com o foco de elevar as vendas daqueles produtos através da influência. Cada detalhe era planejado: perfil da família, perfil da comunidade, o que cada membro da família teria de promover, evolução das vendas e etc.

Vou parar de contar sobre o filme por aqui, pois vale muito a pena assistir.  Mas observe que o que conhecemos como marketing de influência no mundo digital é mais uma adaptação do off. Inclusive, se tal estratégia for adotada sem um estudo prévio para cruzamento do perfil do influenciador, comunidade que está atuando e o produto, existem grandes chances da ação dar errado, podendo inclusive trazer sérios danos a marca.

Outro ponto incrível levantado nesse filme é a parte ética de se influenciar pessoas desse modo. No ambiente digital temos o famoso “mundo cor de rosa”: pessoas perfeitas, no mundo perfeito, com a vida perfeita. Até que ponto a mente humana é saudável para compreender que isso é uma utopia? Até que ponto a humanidade, em sua maioria capitalista, está pronta para conviver com o desejo do Status 24 horas por dia?

Loucura né?

Mas isso já tem apresentado duras consequências comportamentais e psicológicas na sociedade. Bom, vamos deixar esse papo para uma próxima vez.


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