Existe uma habilidade que é fundamental para atingir uma boa performance nas neurométricas: a criatividade. O interessante é que este know-how já trazia ótimos resultados nos primórdios da publicidade analógica. Agora com o Neuromarketing e todas as ferramentas digitais de avaliação das mensagens, o trabalho do criativo torna-se mais direcionado, focado e com mais insights adequados ao “target way of life”.
A criatividade é uma ferramenta muito eficaz para captar atenção, provocar emoção e atuar na memória do consumidor. É impressionante a força de jingles que sobrevivem há décadas. É só perguntar para algum consumidor, acima de 50 anos, que a maioria vai se lembrar e apresentar vários exemplos.
O horizonte que se abre com o desenvolvimento do neuromarketing é imenso. Como serão experiências multidisciplinares, acredito que ainda vão depender de investimentos financeiros de grandes empresas.
Um aspecto que toda organização deve tomar cuidado, ao lidar com o neuromarketing é a percepção por parte consumidor, imprensa e sociedade em geral, da linha tênue entre uma atividade mercadológica e uma área que pelo desconhecimento, pode parecer, não ética ou manipuladora. A assimilação e compreensão do público, passa por um trabalho de Relações Públicas pois o assunto é novo e pessoas que não fazem parte do ecossistema podem não entender os objetivos reais do neuromarketing.