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QUERO LEADS!

QUERO LEADS!
Desirée Castro
mai. 12 - 3 min de leitura
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QUERO LEADS. Pense numa frase marcante em minha vida! O maior erro que se pode cometer em uma empresa é deixar que a equipe de ponta determine o rumo do marketing. 

Esse texto é mais um desabafo.  Na minha experiência até o ano de 2018, era em lidar com equipes de marketing, onde toda a parte estratégica era desenhada internamente na empresa e executada com nosso auxílio.  Mas todo o planejamento, apesar da parte consultiva que prestava, era determinado internamente.  Em 2018 comecei a trabalhar com uma empresa que não possui a área de mkt, deixando livre que a equipe do fronte desenhe suas ações de interesse.  Preciso dizer, essa experiência foi muito louca, no ponto de vista da comunicação e um p@$a case do ponto de vista de objetivos de marketing.  

Fica explicito o que cada departamento tem como objetivo de marketing e quando essa estratégia é desenhada pela base da pirâmide, ou seja, o operacional, não há como a resposta não ser: "QUERO LEAD!".

Fazendo uma análise direta entre os niveis organizacionais e os objetivos de marketing, tendo parâmetros por exemplo as categorias de objetivos FB Ads, como gosto de definir, temos aí "crianças correndo com facas": o estratégico enxerga o 360° entendendo todas as etapas de um bom marketing: descoberta, consideração e conversão, bem como o funil de vendas e a tratativa ideal em cada etapa. Não a toa esse é o grupo da organização ideal para definir o rumo e assim o Tático pensará em como alcançar isso, com essas estratégias.  A partir do momento que essas definições recaem nas mãos do operacional, temos "crianças correndo com facas". Crianças porque o senso de responsabilidade com o objetivo final fica limitado a necessidade daquele grupo e não o todo, uma visão bem limitada. E as facas, no caso, é o investimento, que por vezes tem um uso irresponsável. Ou seja, se entregue essa responsabilidade nas mãos da equipe de vendas, o foco se torna Leads. Se entregue isso na mão do setor de Recursos Humanos, o foco segue em leads (agora mão de obra, cliente interno). E por aí vai. 

Teoria aplicada em caso concreto. Fato é que, sempre que a base da pirâmide determinar o rumo do marketing da empresa o interesse é sempre específico e voltado para parte do todo Empresa. E isso tem suas consequências, nem sempre positivas (aqui entra a relatividade: do ponto de vista de quem?).


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