Nas novas plataformas digitais, pessoas comuns têm o poder de influenciar as demais em diversos âmbitos, de tal forma que muitas ultrapassam o engajamento e número de seguidores das marcas, tendo em vista que estamos falando de perfis pessoais. Segundo Martha Gabriel e Rafael Kiso, marketing de influência pode se caracterizar no ambiente digital como “um tipo de mídia social que usa recomendações de produtos ou serviços e menções a marcas como parte do contexto do conteúdo.” (GABRIEL e KISO. 2020, p. 450).
Com essa facilidade, pessoas que até então seriam consideradas “comuns” no ponto de vista mercadológico, se tornaram grandes influenciadoras, trazendo o seu poder de persuasão como fonte de renda. Ainda segundo Gabriel e Kiso, “usuários de redes sociais que têm um certo volume de seguidores engajados e são vistos como especialistas em seu nicho podem ser considerados influenciadores digitais.” (GABRIEL, KISO, 2020, p. 451).
Porém, sem o conhecimento das táticas utilizadas para vendas, posteriormente comprovadas, analisadas e utilizadas como objeto de estudo, os comerciantes utilizavam estratégias tradicionais para atrair a atenção do consumidor, como convidar alguém conhecido na cidade para falar sobre a sua marca, o que mais adiante seria caracterizado marketing de influência.
É fato que o processo de compra no século XXI mudou, as pessoas buscam aprovação e opiniões de outras, até mesmo desconhecidas, sobre determinados produtos. Antes de realizar uma compra, os usuários buscam sobre determinado produto e a marca nas redes sociais e nos sites de avaliação, assim podemos considerar que estamos em uma fase em que a opinião de outra pessoa tem mais valor do que a marca fala sobre si mesma nas propagandas. Se faz necessário provar que, o que a marca oferece é realmente verdadeiro com uma opinião alheia.