Na perspectiva histórica do Varejo já tivemos o balcão com todos os holofotes virados para ele, onde o cliente fazia os pedidos e era atendido por um vendedor (Varejo 1.0). Depois veio o autosserviço, onde o cliente independentemente se servia, e no final passava por um caixa para computar e enfim pagar suas compras (Varejo 2.0). Em tempos recentes vimos o E-commerce explodir. As compras online alcançaram o seu ápice na pandemia e fizeram com que empresas precisassem se adequar rapidamente para não sucumbirem (Varejo 3.0).
Contudo, nenhuma dessas modalidades apresentadas acima deixaram de existir. Um novo modelo de compra surgiu e as empresas precisaram se adequar novamente para trabalhar com o Varejo 4.0 que coloca em foco o conceito de Omnichannel. o consumidor satisfaz suas necessidades onde e quando desejar, no momento mais confortável para ele, não havendo restrições de local, horário ou meio. Esse conceito mostra o empoderamento do consumidor que, atualmente, está no centro da cena e quer ser Phygital – Físico e Digital. Para ele não existe diferença entre os mundos online e offline.
O ser humano está cada vez mais tecnológico e o uso da tecnologia abre novas perspectivas, principalmente no setor do comércio. Enquanto que no Varejo 3.0 o E-commerce concorria com as lojas físicas da mesma marca, no Omnichannel o consumidor define se quer realizar sua compra de forma online ou da forma tradicional, se vai querer retirar em loja diferente da compra ou se prefere receber em casa. O comércio acontece independentemente do canal, pois há ali uma importante integração de sistemas, promovendo uma convergência dos pontos de contato em prol da experiência de compra do consumidor.