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O momento atual nos convida à reconstrução. E para a marca? Não seria o mesmo?

O momento atual nos convida à reconstrução. E para a marca? Não seria o mesmo?
Rejane Ferreira de Oliveira Dias
fev. 1 - 4 min de leitura
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Toda empresa possui um nome que carrega um significado, uma história e algumas referências. Este nome é uma marca que, na definição de Kotler, é um nome, termo, símbolo, desenho - ou uma contribuição desses elementos - que deve identificar os bens ou serviços de uma empresa ou grupo de empresas e diferenciá-los da concorrência. E para carregar tudo aquilo que ela representa, é necessário que haja algo que vá além e que seja percebido pelo seu público, e para quem mais quiser saber, que essa é a sua essência.

Uma marca, ainda, possui valores, identidade e deve entregar tudo aquilo que propõe, atendendo as necessidades e os desejos do seu cliente, mas, sobre estas necessidades e desejos, ainda faz sentido o que estamos realizando e representando?

Em um momento onde todos (sem exceção) passam por esta fase pandêmica, a qual trouxe uma revolução quanto à reorganização de nossas vidas com experiências inéditas - o incremento de tecnologias e uma necessidade urgente de nos adaptar de forma abrupta - é chegada a hora de avaliar o que a marca passou neste período e como ela pode fazer parte da mudança a partir de tudo isso.

Aquelas que aproveitaram a pandemia para fortalecer seus valores, por meio de atos solidários expressivos, se tornaram marcas heróicas e que marcaram, literalmente, o consumidor. Foi o caso da Colgate-Palmolive, em junho de 2020, que doou cerca de 3,5 milhões de produtos de suas marcas para apoiar iniciativas de combate à Covid-19 no Brasil beneficiando 825 mil famílias por intermédio de 50 entidades e instituições de saúde em 12 estados*. 

Ao buscar por um produto de higiene ou limpeza em qualquer prateleira do país, o consumidor vai associar a marca, de forma automática, àquilo que ela traz como essência, que é o cuidado um com o outro. Uma preocupação com a saúde bucal e com a saúde do corpo de forma genuína, e por mais que haja qualquer interesse comercial e a longo prazo, a iniciativa foi além e impressionou o seu público com um ato histórico e de amor.

Nem todas as empresas possuem capacidade produtiva ou orçamento para um investimento deste porte, mas toda empresa possui uma marca e toda a construção e história daquilo que foi feito e o que é realizado até agora. O momento convida a revisitar todos os Ps que ela trabalha, lembrar sua missão, reavaliar objetivos, processos, ícones, representatividade, fazer pesquisas, testes, entender o momento dos setores em que atua e que agora poderia ser incrementado, e principalmente, como anda o comportamento dos seus clientes. 

Por fim, trazer o branding a um novo patamar.  Branding, segundo Kotler e Keller, signifca “um conjunto de estratégias que objetivam a construção de uma marca junto ao mercado. O Branding diz respeito a criar estruturas mentais e ajudar o consumidor a organizar seu conhecimento sobre produtos e serviços, de forma que torne sua tomada de decisão mais esclarecida e, nesse processo, gere valor à empresa.”

Uma marca sempre promoverá impacto e ela é repleta de responsabilidades perante toda a sociedade, portanto, tratá-la em um novo ambiente, o qual só uma pandemia poderia permitir, é certeza de que aos poucos a sua transformação trará muito mais competitividade, visibilidade e um futuro de resultados positivos, mesmo em momentos de tantas incertezas. É nessa hora que nos reinventamos e enxergamos diferentes perspectivas!

 

*Fonte 

G1 | NACIONAL

Data Veiculação: 29/06/2020 às 21h22

 


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