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Por que os blogs não são comunidades online?

Por que os blogs não são comunidades online?
Luciano Kalil
out. 21 - 4 min de leitura
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Muitas pessoas ainda não compreendem o conceito de uma comunidade online e acabam confundindo um pouco, principalmente com blogs. Não, eles não são a mesma coisa e hoje eu vou te contar um pouco mais sobre cada um deles para ninguém mais misturar as coisas.

LEIA MAIS  - Como criar uma comunidade com os fãs do seu blog

Apesar de não ser um conceito novo, as comunidades digitais começaram a ganhar mais espaço nos holofotes nos últimos anos. Empresas, influenciadores digitais e até mesmo pessoas "comuns" começaram a notar o enorme potencial dessa ferramenta e como ela representa uma evolução na internet.

Como os blogs ainda são muito presentes e fortes na web, é normal que existam dúvidas sobre conceitos e diferenças entre cada um deles. 

O que é uma comunidade online?

Esse assunto já foi abordado anteriormente na comunidade Marketing na Era Digital (leia mais aqui), mas cabe relembrar rapidamente para podermos contextualizar melhor o tema.

Basicamente elas existem quando um grupo de pessoas se reúne em um ambiente digital para discutir um interesse em comum, trocar informações e adquirir conhecimento. É importante deixar claro que todos esses elementos precisam estar presentes para que uma comunidade online exista.

Quando apenas alguns deles estão lá, ela pode ter algumas características similares mas não necessariamente será uma comunidade.

Blogs e comunidades: semelhantes, mas diferentes

Ok, eu sei que os blogs são lugares onde encontramos conteúdos, compartilhamentos e comentários, mas será que isso seria suficiente para classificá-los como comunidades online?

LEIA MAISBlog colaborativo: entenda como funciona e veja 5 dicas para fazer o seu

A resposta é "não" por um simples motivo: as interações.

Elas estão lá, mas são parciais, em geral apenas entre o autor do conteúdo e o leitor (e não tanto entre os leitores) e muito menos profundas do que aquelas que acontecem nas comunidades. Assim como vemos nas redes sociais, essas interações acabam não gerando nenhum debate ou troca de conhecimento mais forte entre os leitores.

Dentro de um blog, o protagonismo ainda é muito focado no autor original do post, limitando a participação do público. Já em uma comunidade online, existe um foco muito maior na atuação dos leitores, que podem também produzir o próprio post e ampliar ainda mais a repercussão daquele tema.

Parece, mas não é

Talvez você esteja se perguntando se essa "regra" se aplica também para os blogs que contam com mais de um autor ou que contam com convidados esporádicos. É claro que sim, pois o princípio da interação precisa ser frequente e não só de vez em quando.

Essa circunstância mostra inclusive o poder das comunidades online, que provocam em outras plataformas o desejo de se tornarem mais inclusivas e participativas do que atualmente são.

O mesmo vale também para blogs que compartilham os links em redes sociais, como Facebook e LinkedIn, espaços onde existe uma interação ligeiramente maior. Mesmo que isso ocorra, as redes sociais são mais frias, genéricas e nelas não existe o sentimento de pertencimento, crucial para que uma comunidade online seja o que ela é.

LEIA MAIS Quais tipos de comunidade online posso criar?

Ou seja, a pessoa comenta o post e fala sobre aquele assunto, mas não se sente parte integrante de algo maior. Ela simplesmente interagiu e não passou disso. É básico e raso na maioria das vezes.

Conhecer para diferenciar

Estudar sobre comunidades online é uma das minhas paixões e eu sei que não estou sozinho nessa jornada. Este assunto tem conquistado mais espaço no universo da internet e tem atraído a atenção de muitos especialistas em marketing e comunicação digital.

Para quem está começando, saber diferenciá-las dos tradicionais blogs é um importante passo para começar a dominar o tema e descobrir tudo que essas incríveis ferramentas podem oferecer.

Aproveite e confira nessa tag mais conteúdos sobre o assunto e compartilhe os conteúdos que mais gostar. Ah, o conteúdo deste artigo faz parte também do livro Community Hacking, escrito por mim em co-autoria com Marilvia de Oliveira. Para adquirir e se aprofundar nas comunidades online é só clicar aqui.


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