Não é sempre que vemos uma empresa nova e pequena investindo em força de marca, apesar de sabermos que marcas mais fortes vendem mais (ou são mais desejadas) e as pessoas estão dispostas a pagar mais por marcas conhecidas (GWI 2021 - Market Snapshot Brazil). Ainda, a lembrança de marca é crucial para se tornar uma opção imediata, dentro de um processo complexo de tomada de decisão de compra (e isso dá um post a parte).
A construção de marca (branding) é vista como um passo opcional, mas não deveria ser assim uma vez que um grande desafio das empresas, na atualidade, é entender e mostrar seu diferencial. Fatores como qualidade do produto e bom atendimento são requisitos básicos e que "fazem parte do produto".
Pensar em branding ajuda a trazer autoridade, confiabilidade e consistência de mensagem. Essa construção é contínua e jamais terá fim, assim como as mudanças mercadológicas e sociais. Exatamente por levar tempo para se construir uma marca forte, deveríamos pensar nisso desde o início.
"No fim do dia, o propósito não é a frase. O propósito é sobre tornar uma marca capaz de representar pessoas." Beatriz Guarezi, da Bits to Brands
A construção da marca envolve, necessariamente, o processo de entender profundamente sua persona e como ela vivencia a jornada de compra e navega pelas diferentes etapas do funil de marketing. Tais informações são cruciais para estratégias assertivas de outbound e inbound.
Mas a existência da marca sozinha não faz o funil avançar e a venda acontecer. O marketing é um conjunto de estratégias que são escolhidas de acordo com os objetivos do negócio e essa convergência de ações gera força nos resultados.
Branding faz parte de uma estratégia que deslancha com práticas consistentes de marketing, como conteúdo, paid media, influenciadores, omnichannel, etc. Tal consistência é consequência do entendimento de dois atores essenciais: sua empresa (brand persona) e seu cliente (buyer persona).
Aliás, no exemplo abaixo, não preciso dizer qual é a marca da direita, preciso?